Ricardo Corona

“Corpo sutil” é dividido em três partes: No lugar que não se respira, Estilo da boca e Aguafuerte. Na primeira parte, a água aparece como elemento de fluxo, de movimento e de mudança em todos os poemas. Em sua parte central, a materialidade do poema se manifesta com maior evidência em poemas como Baka, Tupi tu és e Wãwã, cuja sonoridade resulta da imbricação de fragmentos temáticos, palavras e ritmos pertencentes a culturas orais primárias, com palavras e ritmos contemporâneos. Na terceria parte, com poemas como Sete vidas para o poeta e Tráfico de palavras, aparece uma poesia mais reflexiva e política.